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Movimento do Passe Livre sofre mais uma repressão mas segue mobilizado

Mais uma vez a polícia reprimiu, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a manifestação contra o aumento abusivo das passagens realizada pelo Movimento Passe Livre, que se articula pelas redes sociais. A tarifa no município foi reajustada em 7,2% e passou de R$ 2,75 para 2,95 enquanto, em São Paulo, subiu para R$ 3,20. A passagem cara não é a única semelhança entre as duas capitais. O serviço de transporte prestado aos usuários não condiz com a tarifa cobrada que vem sofrendo aumentos regulares.

Está se tornando lugar comum a violência policial. No Rio, os manifestantes foram atacados com bombas de efeito moral e balas de borracha. No Rio, cerca de 500 pessoas caminharam pela Avenida Rio Branco e terminaram a passeata na Central do Brasil onde aconteceu a repressão da PM.

O MPL não se intimidou e já marcou nova manifestação em São Paulo, para hoje, às 17h, no Metrô Faria Lima. Novo protesto está marcado para a segunda-feira, 10/06, às 17h, na Cinelândia. Mais de 50 mil pessoas foram convocadas pelas redes sociais. Na terça-feira, às 5h30, haverá plenaria unificada da luta contra o aumento da passagem na Uerj.

Os passageiros reclamam que cobradores não tem moedas de R$ 0,05 para o troco. “O pior de ser 2,95 é que por duas vezes seguidas eu paguei com 2 notas de R$ 2.00, e o motorista tentou me dar R$1,00 de troco. Ou seja, além da passagem custar os olhos da cara, o camarada ainda quer arredondar o valor da passagem. Pra mim são R$ 0,05 apenas, mas imagina isso de milhares de pessoas”, reclama Bruno Machado, no Fórum de Lutas contra o aumento da passagem, no Facebook.

A diferença de R$0,05 representa R$300 mil a mais nos cofres das empresas.

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