As manifestações, vigílias, acampamento e mobilização nas ruas e nas redes sociais em defesa da manutenção do antigo Museu do Índio e da Aldeia Maracanã conseguiram barrar a demolição do prédio.
Uma liminar concedida pelo Tribunal de Justiça, no dia 26/01, impediu o bota-abaixo do governo do estado e o despejo dos índios marcado para hoje (28/01). E a imprensa veicula, nesta segunda-feira, que o próprio governador desistiu da demolição.
Na semana passada, até a ministra da Cultura, Martha Suplicy, defendeu a preservação da construção e afirmou ser contra a remoção dos índios, em encontro com o vice-governador do Rio, Luiz Fernando Pezão. O governo, então, ainda alegava que precisava demolir o imóvel centenário para melhorar o escoamento do público em torno do estádio. E o prefeito do Rio já tinha aprovado a destruição do prédio construído há 147 anos.
Mas até mesmo a Fifa nega ter cobrado a demolição como exigência para a os Jogos das Confederações, em junho, e Copa do Mundo, em 2014. Documento desmentindo tal imposição foi enviado, pela Fifa, à Defensoria Pública.
O governador pode não manter sua palavra. Mas se voltar atrás, antes terá que comprar uma briga com a Justiça que tem o apoio da sociedade civil organizada.
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