O abandono da Educação pelo governo Pezão

Em maio de 2017, Eliomar esteve em visita ao C.E. Manuel Bandeira, no Jardim Botânico, quando recebeu denúncias da comunidade escolar acerca do fechamento da escola — que, já naquele período, deixava de ter vagas para matrículas. Na época, encaminhamos a situação à Defensoria Pública.

Além de alunos de EJA regular, a instituição é uma das poucas escolas a oferecer ensino para pessoas com deficiência na idade adulta. Localizada na comunidade do Horto, no Jardim Botânico, grande parte de seus estudantes é formada por trabalhadores, que precisam do turno da noite para estudar.

Ao fechar a unidade, o estado descumpre dois princípios constitucionais basilares da educação: o acesso e a permanência na escola.

Com essa medida, já são dezenas de escolas fechadas no âmbito estadual (centenas de salas e turmas encerradas) e milhares de alunos impedidos de estudar. Um “genocídio intelectual” — expressão cunhada pelo Prof. Roberto Leher – atual reitor da UFRJ.

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