Sem debates com a comunidade escolar, a Seeduc quer implementar, já em 2022, o “Novo Ensino Médio”. Mais um retrocesso educacional. A iniciativa pretende acentuar ainda mais as desigualdades. O que está sendo proposto vai exatamente na contramão do que eu defendo para um ensino abrangente e igualitário. Disciplinas como Artes, Educação Física, Filosofia e Sociologia, fundamentais para uma formação crítica, estão sendo colocadas em segundo plano.
A medida ainda desvaloriza os professores, já que abre espaço para que profissionais com notório saber também possam ministrar aulas. É hora de nos unirmos e cobrarmos um debate amplo e democrático sobre o tema. Uma mudança desse tamanho, que pode gerar impactos por gerações, não pode ser feita sem uma discussão aprofundada.
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