A propaganda oficial de governo teve um estrondoso incremento entre 2009 e 2011. O contrato de duração de dois anos assinado em abril de 2010, originalmente no valor de R$ 120 milhões, sofreu aditivo de 25% (o máximo permitido). Com essa alteração contratual, mais de R$ 30 milhões foram acrescidos (sobras financeiras de 2010) ao orçamento de 2011 para este tipo de atividade. Uma estranha prioridade.
Abaixo os valores nominais realizados com Publicidade e Propaganda na gestão Eduardo Paes:
Apesar do valor “em menor” em 2012, é importante destacar que o aditivo de 25% autorizado e totalmente pago em 2011 cobre os serviços prestados em todo o período, inclusive em 2012, onde, em ano eleitoral, os gastos com Publicidade são limitados.
Não obstante os altos valores, o objetivo original da despesa publicitária parece não estar sendo cumprido – garantir ao cidadão participação e benefícios dos atos e ações do governo. A divulgação do exercício da participação popular no Orçamento de 2011 (alguém já ouviu falar? alguém já foi chamado a participar?) ficou restrita a um microquadro publicado no Diário Oficial, às vésperas das reuniões regionais. Parece que a participação e informação não tem vez. Na outra ponta, a realização do marketing da cidade e de seus administradores-empreendedores-olímpicos vai bem, obrigado!
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