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Primeira Reunião da CPI dos Ônibus é suspensa

Foi cancelada a primeira reunião da CPI, marcada para às 10h desta terça-feira (13/08). A proposta de Eliomar Coelho foi discutida em reunião com 30 vereadores realizada segunda-feira à sem a presença dos quatro membros da CPI que fazem parte da bancada governista. Foi o presidente da Casa, Jorge Felippe, quem encaminhou a sugestão aos quatro parlamentares que acataram a ideia. Segundo Eliomar, a CPI não tinha reunidos os elementos necessários para conduzir o interrogatório dos primeiros convidados, o secretário municipal, Carlos Roberto Osório, e o subsecretário municipal de transportes, Alexandre Sansão.

“Ganhamos tempo para resolver o impasse na base política. Do jeito que está, não pode ficar. É um desrespeito aos protestos das ruas que nos levaram a apresentar a proposta de criação da CPI, (um desrespeito) aos novos itens da pauta que o movimento (Ocupa Câmara Rio) apresentou”, disse Eliomar, que só foi convocado para a reunião com parlamentares, por telefone, horas antes.

Os manifestantes resistem na ocupação da Câmara e na luta pela anulação da sessão de instalação e pela eleição de Eliomar como presidente da comissão. No final da tarde, foi realizada um ato público na Cinelândia que apoiou o Ocupa Câmara Rio. Durante todo o dia, o grupo de 12 ativistas recebeu doações de simpatizantes e avisou que não pretende deixar o Palácio Pedro Ernesto. Do lado de fora da Câmara foram armadas seis barracas de camping e jovens cantaram músicas de protesto em solidariedade aos manifestantes que ocupam o plenário. Eles divulgaram um manifesto com suas reinvidicações.

Eliomar pretende se reunir, amanhã, com os vereadores Paulo Pinheiro e Renato Cinco (do PSOL) – que também não foram convidados com antecedência para a reunião de hoje -, e uma representação do movimento. O vereador Renato Cinco (PSOL) assinalou que a reunião de instalação foi ilegítima porque foi realizada no atropelo sem haver sequer encaminhamento da votação. O MP pede esclarecimentos sobre a votação dos integrantes da CPI. O promotor Flávio Bonazza, da 1ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva da Capital deu prazo de cinco dias para que o presidente da Casa, Jorge Felippe, explique porque os portões ficaram fechados no momento da votação apesar da Câmara Muncipal ter divulgado que o evento era público.

O PSOL está buscando apoio da Justiça para garantir o acesso de funcionários ao Legislativo amanhã, terça-feira. Por imposição da Polícia Militar, somente os vereadores foram admitidos na Câmara, o que causou estranheza entre vereadores e servidores. Dezenas ficaram do lado de fora tentando, em vão, entrar. O parlamentar afirmou que não há motivo para a Câmara não voltar a funcionar amanhã. Hoje, as portas ficaram fechadas para funcionários.

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