Em greve desde 7 de março deste ano, com os três seguimentos (alunos, professores e funcionários técnicos administrativos) paralisados, os profissionais da Uerj vêm lutando contra a falta de verbas que inviabilizou a continuidade das aulas na universidade e tem prejudicado o funcionamento do Hospital Pedro Ernesto (Hupe).
Desde o ano passado, temos denunciado no plenário da Alerj a redução dos investimentos na Uerj e nas outras universidades estaduais.
A greve da Uerj começou pelo atraso do pagamento dos salários dos docentes e técnicos, sucessivos atrasos no pagamento das bolsas dos alunos e residentes do Hupe, além de funcionários terceirizados e contratados com quase oito meses sem receber salários.
A dívida acumulada desde o ano passado supera a cifra de R$ 150 milhões de reais, enquanto a negociação com o governo segue de forma lenta.
Ontem, 24/05, alunos, professores e funcionários da universidade ocuparam as galerias da Alerj demonstrando toda a indignação que é nossa também.
Hoje pela manhã (25/5), participei da audiência pública no CAp-Uerj, onde mais uma vez foi denunciada a política de desmonte dos serviços públicos e da educação estadual fluminense por parte deste governo.
Nosso mandato segue junto na luta com a comunidade da Uerj e Hupe.