Inaugurada em 1904, a Avenida Central foi entregue ao tráfego no ano seguinte, com o plantio da primeira árvore de pau-brasil. Quando foi aumentada, as árvores foram retiradas, assim como a calçada que dividia ao meio a pista. Cerca de 300 casas coloniais foram demolidas para a construção dos novos edifícios. Hoje em dia, apenas alguns deles estão preservados.
Na sua inauguração, a Avenida Central tinha 1.800 metros de extensão e 33 metros de largura. São dessa época o Theatro Municipal, a Biblioteca Nacional, o Museu Nacional de Belas Artes e o Centro Cultural da Justiça Federal, entre outros.
Em 21 de fevereiro de 1912, passou a se chamar Avenida Rio Branco, em homenagem ao Barão do Rio Branco, diplomata e ministro das Relações Exteriores do Brasil, que havia morrido recentemente.
A partir dos anos 1940, teve início um processo de descaracterização arquitetônica da avenida, com o avanço da arquitetura do concreto armado.
Foto: Marc Ferrez (circa 1908).
Acervo: Biblioteca Nacional.
http://brasilianafotografica.bn.br/brasiliana/handle/bras/5015