São Cristóvão, na Zona Norte da cidade, era um bairro fabril no início do século 20, aliás, o que tinha mais fábricas no Rio. Nele, também estava localizado o campo do São Cristóvão Futebol e Regatas (ao centro), que se sagraria campeão carioca de futebol no ano de 1926. O início do desenvolvimento do bairro se deu com a chegada da família real ao Rio.
O desenvolvimento como área urbana de São Cristóvão se deu com a chegada da família real portuguesa (1808), com a ocupação da Quinta da Boa Vista. Até metade do século 19, o bairro fazia limite com Engenho Velho, Andaraí, e Tijuca. E com Vila Isabel, ao final desse século.
O bairro sofreu uma transformação no fim do século 20, quando passou a ser uma opção mais em conta para morar, por causa do ainda elevado número de fábricas e poluição na região. Na primeira década do século 21, verifica-se uma revalorização de imóveis no bairro.
O Estádio Figueira de Melo (atual Ronaldo Nazário) foi fundado em 1916. Na década de 1930, recebia um público que variava entre 10 mil e 20 mil espectadores. Com a demolição de parte das arquibancadas, a capacidade do estádio diminuiu para 8 mil – atualmente recebe até mil torcedores. Sua “Torcida Cadete” é assim chamada pelo clube ficar próximo de instalações do Exército.
Continua atuando, mas sem o destaque dos áureos tempos, quando o clube chegou a ser campeão carioca de futebol de 1926.
Atrações de São Cristóvão: Paço Imperial de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista), palacete da Marquesa de Santos, Museu Nacional, Jardim Zoológico e a Feira de São Cristóvão.
Foto: Jorge Kfuri s.d
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