A especulação imobiliária também atingiu em cheio os cinemas de rua na Zona Norte. Depois de Copacabana, lembramos outras salas de projeção famosas que não existem mais (excluindo a Tijuca, que é um caso à parte): o Cinema Beija-Flor, em Madureira, que virou o Cinema Madureira 3, também extinto, o Imperator, no Méier, o Cine Olaria e o Cinema Irajá marcaram época e deixaram saudades.
O Cinema Beija-Flor funcionava na Rua Lopes 169, em Madureira. Foi inaugurado em 1914 e funcionou até 1986, quando se transformou no Cinema Madureira 3, que também não existe mais.
No Méier, o Imperatur era considerado a maior sala de cinema da América Latina com seus 2.400 lugares. Foi aberto em 1954 e fechou as portas em 1986.
O Cine Olaria fechou em 1997. Inaugurado em 1942 como Cinema Santa Helena, funcionou com esse nome até 1974. Também em Olaria, o Cinema São Geraldo não emplacou 50 anos: funcionou de 1949 a 1991.
Em Irajá, no lugar do Cinema Triunfo (1932) funciona hoje uma agência bancária, e o Cinema de Irajá, famoso nas décadas de 40 e 50, virou centro religioso.
O Cine Vaz Lobo escapou de ser demolido para a construção da Transcarioca. Na sua inauguração, em 1941, contou com a presença da primeira-dama da República, Darcy Vargas. Com seus 1.800 lugares, funcionou como cineteatro (palco, coxia e camarim) até 1986.
Também fecharam as portas o Cine Cachambi, o Cine Guaracy, de Rocha Miranda, e o Cine Rosário, em Ramos.
Foto Cinema Beija Flor https://cinemagia.wordpress.com/2014/03/11/cinemas-antigos-beija-flor-madureira-rj/
e Imperator https://cinemagia.wordpress.com/2011/10/10/antigos-cinemas/