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Rio antigo: o velho Maracanã que não existe mais


Quando a bola rolar no gramado do novo Maracanã, no jogo Argentina x Bósnia, domingo, às 19h, será difícil lembrar da Copa de 50 quando o Brasil foi derrotado pelo Uruguai no, então, recém-construído Estádio Mário Filho. O Maracanã não existe mais. A nova arena guarda pouca semelhança com o maior estádio do mundo. A marquise que virou marca registrada, e era tombada pelo Iphan, sucumbiu sob a lona tensionada que cobre 95% dos assentos e desfigurou o desenho inconfundível do Maraca. A Geral se transformou em cadeiras numeradas na segunda reforma realizada, em 2005, para os jogos Panamericanos quando o governo investiu R$ 304 milhões nas obras. A reforma do estádio, desta vez, custou R$ 1,12 bilhão. A capacidade caiu para 78.838 pessoas, segundo a administração (73.531 para a Fifa). Se o Brasil chegar a final do campeonato mundial, o cenário será muito diferente daquele dia 16 de julho de 1950 quando 199.854 se acotovelavam no Maracanã.

Leia artigo de Eliomar Coelho: “Maracanã, adeus!”

Maracanã, adeus

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