Rio antigo: Theatro Municipal completa 106 anos

O Theatro Municipal completou 106 anos no mês passado. Inaugurada no dia 14 de julho de 1909, a casa de espetáculos foi inspirada na Ópera de Paris. Seu principal símbolo é a Águia Dourada, que ornamenta o topo do teatro, construído na antiga Av. Central, atual Av. Rio Branco, no Centro do Rio.

A construção do Theatro Municipal teve como base os projetos dos arquitetos Francisco de Oliveira Passos e Albert Guilbert. Eles empataram no primeiro lugar, no concurso que escolheu o projeto do novo teatro, localizado na Cinelândia, no Centro do Rio.

O teatro tem capacidade para receber uma plateia de 2.244 espectadores, distribuídos por plateia, frisas, balcão nobre, camarotes, balcão simples e galeria.

O projeto do prédio foi inspirado na Ópera de Paris, edifício feito de mármore e de ouro, em estilo neobarroco, projetado pelo arquiteto francês Charles Garnier.

O principal destaque é a Águia Dourada, que pesa 350 quilos, tem 6 metros de envergadura e 2,8 metros de comprimento. Ornamenta o topo do teatro com 8 mil folhas de ouro e 23 quilates de douramento.

Fachada lateral para a Av. Rio Branco

Na fachada do Theatro Municipal, destaques para a escadaria de acesso, a visão dos dois andares e as três cúpulas da cobertura. O sentido de verticalidade da fachada é fornecido pelas grandes colunas no corpo central e nas colunas menores das rotundas laterais. A profusão da decoração tem ligação com o barroco, mas o equilíbrio das linhas é clássico.

Na entrada, as três portas principais são de madeira, protegidas por portões de bronze. São em arco pleno, assim como as janelas das rotundas.

Também se destacam as 14 colunas principais em mármore de Carrara, estilo coríntio.

O foyer é decorado no estilo Luiz XVI, e duas obras de arte chamam a atenção: os três vitrais de Fuerstein e Fugel e a abóbada pintada por Eliseu Visconti de 1913 a 1916. Nas duas rotundas há que admirar os tetos, de autoria de Henrique Bernardelli, de 1908, e painéis com cenas de danças de diversos países, pintados por Rodolpho Amoedo em 1916.

Outra das maravilhas do teatro é o grande lustre central. Ele é todo em bronze dourado. Além disso, possui 118 lâmpadas com mangas e pingentes de cristal, circundadas pela pintura “A Dança das Horas”, de Visconti.

Ao longo de sua história, o teatro tem recebido os maiores artistas nacionais e internacionais de dança, música e ópera.

Fonte: www.theatromunicipal.rj.gov.br

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