Rio - 15 de February de 2012

Reunião na Rocinha põe em cheque Linha 4 do Metrô

Uma audiência pública sobre o projeto da Linha 4 do Metrô realizada no Complexo Esportivo da Rocinha pôs, frentre a frente, o secretário estadual de Transportes, Julio Lopes, e moradores de diferentes bairros da cidade – muitos contrários ao traçado da nova linha. Eliomar Coelho participou do encontro que contou com a representação de várias associações de moradores. Julio Lopes não foi esclarecedor. O secretário informou que existe um estudo que justifica a proposta do governo estadual mas disse que não pode divulgá-lo por questões de direitos autorais. Apesar do impacto na vida do cidadão, a prefeitura não enviou nenhum representante. Mas o secretário estadual da Casa Civil, Regis Fichtner fez questão de frisar que o prefeito apoia a Linha 4. A nova linha é criticada por especialistas do setor. De acordo com o movimento O Metrô que o Rio precisa, será uma mera extensão da Linha 1 que não atenderá às demandas da população. A proposta da sociedade civil organizada é uma Linha 4 que ligue a Estação Carioca até a Estação Barra da Tijuca com paradas em Laranjeiras, Dona Marta (Botafogo), Humaitá, Jardim Botânico, e Gávea. Nova audiência pública sobre o assunto será realizada no próxima dia 27 de fevereiro, no Leblon.

Viva Cosme Velho
A nova associação de moradores do Cosme Velho nasceu do grupo “Amigos do Cosme Velho”, um movimento virtual espontâneo que mobilizou a vizinhança. A Viva Cosme Velho chega com sugestões definidas para o bairro. Na semana passada, Eliomar Coelho participou da posse dos 12 conselheiros da entidade. Os moradores discordam do projeto de reurbanização proposto pela prefeitura que prevê o alargamento da calçada nas proximidades da Estação do Trem do Corcovado, na Rua Cosme Velho. A via de mão dupla sofreria redução de quatro pistas para duas naquele trecho, que ganharia revestimento de paralelepípedo. Conheça as críticas, demandas e propostas da entidade.

Vamos fazer o bondinho voltar a sorrir
O Referendo do Bonde que queremos para Santa Teresa é uma campanha pela volta dos bondes no bairro. Com 10 propostas, o documento estabelece tarifa subsidiada, funcionamento de 5h às 24h, com intervalo de 10 minutos, e gestão transparente com avaliações regulares dos usuários. Quem acessa a página do movimento pode imprimir o formulário do abaixo assinado do referendo que informa os endereços de coleta em Santa Teresa. A falta que o bonde faz é o tema do bloco Carmelitas. Outras agremiações do bairro, como o Céu na Terra e o Monocelho, também aproveitarão o carnaval para reclamar da ausência dos bondinhos.

As gambiarras globais do poder público privatizado
Leo Lince
A edição dominical do jornal “O Globo”, no dia 5 do mês em curso, estampou na primeira página, em letras garrafais, a seguinte manchete: “Rio tem 4.896 obras com problemas mas não pune”. Com a alma abalada pela tragédia mais recente, o cidadão carioca deve ter exclamado: até que enfim! Esperava encontrar na sequência de tal cabeçalho uma crítica ao descaso das autoridades públicas que, por não cumprir algumas de suas atribuições fundamentais, devem ser responsabilizadas pelos desastres vários que têm assustado nossa cidade.
Leia o artigo na íntegra na página da Fundação Lauro Campos

O guia do folião
Se você não garantiu seu Guia Rio que Encanta 2012 pode baixar a versão digital e imprimir a publicação que inclui os principais blocos que fazem o carnaval de rua do Rio de Janeiro com informação sobre horários e pontos de concentração. Um mapa indica a localização de cada bloco. O guia é uma parceria dos mandatos Eliomar Coelho, Paulo Pinheiro, Chico Alencar e Marcelo Freixo (todos PSOL) com a Fundação Lauro Campos.

Rio antigo
Os corsos tomam as ruas no carnaval na década de 30.

Amor de carnaval