Nos meus mais de 30 anos de mandatos, sempre fui o parlamentar mais presente às sessões. Desde que tomei posse como deputado, por exemplo, meu número de faltas é zero.
Porém, o momento exige responsabilidade com a minha saúde. Mesmo com tudo em cima, ela carrega o peso dos meus 79 anos. O momento exige também, da minha parte, responsabilidade com a saúde dos outros.
Dito isso, concordo que o Parlamento não pode ser fechado completamente. Como um dos poderes do Estado, deve ser um instrumento de busca para a minoração da crise por meio da elaboração legislativa e fiscalização das ações executivas.
Sendo assim, foi decidido pelo Presidente da Alerj, André Ceciliano, que as sessões serão exclusivas para projetos e debates sobre a pandemia e suas consequências, e acontecerão às quartas-feiras. Os deputados que estão na faixa de risco, como é o meu caso, poderão votar remotamente, quando necessário.
Estarei de quarentena, fora da Alerj, acompanhando os debates e as sessões e participando do jeito que puder para contribuir para a superação desta crise mundial, sem precedentes.
Conforme recomendado por especialistas e autoridades, nosso gabinete funcionará prioritariamente no formato “home office”. As notícias sobre nossas ações continuam aqui pelas redes.
Como bem disse o Doutor Drauzio Varella, isso vai passar. Mas se cada um fizer a sua parte, vai passar mais rápido.
E vamos sempre defender o SUS!
Eliomar
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