“Algumas pessoas me perguntam por que sigo na política após tantos anos de vida pública. A resposta é simples: continuo porque tenho orgulho da política que faço e não me acomodo com os anos de mandato que tenho.
Prova disso é que sou um dos poucos deputados com 100% de presença na Alerj, assim como fui durante o tempo de vereança. Basta ver, também, minha produção legislativa e minhas lutas em defesa dos servidores públicos ativos e aposentados; de uma educação pública, gratuita, laica e de qualidade; pela excelência da UERJ, UENF, UEZO, CECIERJ e FAETEC; por uma cultura popular emancipatória e que preserve as nossas tradições. Além disso, é notório meu histórico de denúncias e fiscalização da quadrilha do PMDB que se apossou do nosso Estado nos últimos anos.
Na questão da mobilidade urbana, nosso mandato é referência. Estamos comandando uma CPI que vem incomodando a máfia dos transportes no Estado. Queremos um novo modelo que substitua o perverso sistema movido pela relação promíscua entre empresários e políticos, sempre à base de muita propina e tão prejudicial à população do Rio de Janeiro.
Não sou um parlamentar 100% presente apenas dentro do Plenário, o que considero minha obrigação. Para fazer o que faço no institucional, meu mandato busca inspiração nas ruas e nas lutas dos movimentos sociais, organizados ou não. Minha vitalidade é sempre renovada nas passeatas dos servidores, nas lutas pelo direito à moradia, nos eventos culturais, nas greves dos professores e em todo lugar onde houver uma causa justa, sempre na luta por uma sociedade menos desigual.
Não podemos deixar de falar no ‘Buraco do Lume’, onde, há muitos anos, todas as sextas-feiras, presto contas do mandato em praça pública, no que chamo de ‘ouvidoria a céu aberto’.
Muito se fala na renovação da política, e é claro que ela é importante. Temos companheiras e companheiros que já entraram e outros que certamente conquistarão seus espaços para somar e engrandecer. É fundamental, porém, não abrirmos mão da experiência provada nas lutas, dentro e fora do parlamento. Vivemos momentos de grandes embates dentro das casas legislativas, e precisaremos de uma bancada que una às novas ideias dos que chegarão a vivência dos que já combatem no dia a dia.
Só há uma saída para os tempos sombrios em que vivemos, e ela está, queiramos ou não, na política. A negação da política só acaba por favorecer e interessar aos corruptos e àqueles que defendem as práticas mais atrasadas e desumanas da convivência em sociedade.
Assim, me coloco, mais uma vez, como pré-candidato a Deputado Estadual.
Por fim, ouso dizer que será a disputa eleitoral mais difícil de toda a minha trajetória. Por isso, depois de ser aprovado pelo partido na convenção, vamos precisar muito da ajuda de todos vocês para seguir mantendo nosso lema de sempre: ÉTICA, ATITUDE E COERÊNCIA.”
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