Tendo a “crise econômica e a dívida pública” como pano de fundo e em nome da recuperação do crescimento econômico, o governo Temer tenta aprovar reformas – TRABALHISTA, PREVIDENCIÁRIA, SOCIAL, EDUCACIONAL – que, na verdade, se traduzem como a mais ampla retirada de direitos da classe trabalhadora, conquistados ao longo de décadas de lutas.

Na Educação, os ataques não param: além da “PEC da Morte”, que limita os gastos com saúde, educação e área social por vinte anos, a Reforma do Ensino Médio retira da grade curricular a obrigatoriedade do ensino de disciplinas como História, Filosofia, Sociologia, Geografia, priorizando o saber cartesiano em detrimento de uma educação crítica, dialógica, questionadora e democrática.

No Estado do Rio de Janeiro, o desgoverno Pezão avança sobre os servidores estaduais com seu “Pacote de Maldades”. Pezão quer que a Alerj aprove o aumento da contribuição previdenciária de 11% parta 14%, para servidores ativos, aposentados e pensionistas. Pior: o desconto pode chegar a 22%, punindo mais de 400 mil trabalhadores e suas famílias que estão com salários atrasados e ainda não receberam o 13º salário.

Em razão de todos esses ataques à classe trabalhadora, estaremos juntos amanhã, em apoio à Greve Nacional da Educação, contra a Reforma da Previdência (PEC 287) do governo Temer.

Concentração a partir das 16 horas, na Candelária.