O PSOL do Rio de Janeiro sempre esteve comprometido com a defesa dos direitos da população. As candidaturas de Tarcísio Motta e Ivanete Silva ao governo do estado representaram nosso histórico em defesa dos serviços públicos, de uma nova lógica para a segurança pública que reduza os homicídios e de denúncia das máfias instaladas no estado, que produziram a crise em que o Rio de Janeiro se encontra.
Agradecemos aos eleitores do Rio pelo reconhecimento de nossa atuação. O PSOL aumentou sua bancada no Congresso Nacional, manteve sua bancada na Alerj com três sementes de Marielle, Tarcísio Motta e Ivanete ficaram em terceiro lugar, ampliando a votação do partido com mais de 10% dos votos, e conquistou a expressiva votação de Chico Alencar 500 ao Senado com mais de um milhão e duzentos mil votos.
Entretanto, o resultado do primeiro turno da eleição aponta novos desafios para a população do Rio de Janeiro e do país. Bolsonaro obteve aqui 52% dos votos. Vivemos um momento perigoso. Após 30 anos do estabelecimento de uma constituição democrática no Brasil, somos defrontados com o crescimento do fascismo nas eleições de 2018. O efeito dos discursos de ódio já se manifestam em assassinatos e agressões com motivação política em todo o país.
Wilson Witzel é a representação em nosso estado do crescente discurso fascista, liderando as pesquisas graças ao apoio de Bolsonaro. Apresenta à população fluminense uma política de retirada de direitos básicos, com propostas privatizantes para todas as áreas do serviço público. Aprofunda os equivocos da atual lógica de guerra na segurança pública, com propostas como o fim da Secretaria de Segurança Pública do estado que só levarão a mais mortes de moradores das favelas e trabalhadores da segurança pública. Seu discurso de ódio só fortalecerá o autoritarismo e a retirada de direitos dos trabalhadores, das mulheres, dos negros e negras, da população LGBT e da juventude.
Por tudo isso, o PSOL-RJ convoca os eleitores do Rio de janeiro a dizerem não a Witzel!
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