O secretário estadual de Cultura afirmou que sua pasta e a de Educação são prioridades do atual governo e que a política de ABATE PELA POLÍCIA seria a segunda opção. Ora, não é isso que mostram os números do Orçamento nestes seis meses de governo Witzel. Veja:
Os gastos com a área de Segurança Pública consumiram 36% do orçamento do executivo (tirando as despesas com a previdência dos servidores). Já a área da Educação, que incluem despesas do ensino básico, regular e técnico, e das universidades públicas, representam só 20% de todos os gastos.
E os gastos com Cultura, área de sua responsabilidade? Participação de 0,2% no semestre. Dos R$ 260 milhões aprovados para a área nem 20% foi executado, com diversos projetos zerados, como o de Incentivo à Leitura, além de contingenciamento de mais de 40% do orçamento total da Secretaria.
A escolha do termo “política de abate”, utilizado amplamente pelo governador, e agora pelo seu secretário, apesar de culturalmente repreensível, guarda bastante coerência com os números, isso não podemos negar. Dos R$ 5 bilhões gastos até agora com a Segurança Pública no estado, só 258 reais foram gastos com a subfunção “Inteligência e Informação”.
Nada de novo no front. Sai perdendo a população, que continua sendo assaltada e que vê seus impostos indo embora pelo ralo para financiar uma política de guerra malfadada, enquanto as políticas de educação e de cultura recebem repasses bem abaixo.
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