A administração da política pública de transporte é de responsabilidade do Estado. É claro que transporte dá dinheiro. Se não desse, o capital não tomava conta. E o que acontece? O capital põe o olho grande em cima, toma conta e faz o que quer e bem entende. O que o empresariado faz com a política pública dos transportes do estado do Rio de Janeiro é um negócio inconcebível.

Quando nós vamos nas ruas prestar contas do nosso mandato, as reclamações em relação a transporte é o que mais ouvimos. Pontualidade é uma das maiores reclamações que a gente ouve.

As pessoas dentro dos vagões de trem passam um sufoco que não tem tamanho, quer dizer, não tem a mínima segurança. Conforto nem falar. Então, são pontos muito importantes que precisam de solução.

E prorrogar serviços por 25 anos sem ter nas mãos uma avaliação de que se aquele serviço que está sendo prestado deixa o usuário satisfeito ou não é um absurdo.

A prorrogação do contrato de concessão da SuperVia é uma imoralidade. O objetivo da CPI da SuperVia é dissecar a política pública de transporte e reverter a tendência perversa do serviço prestado aos usuários.

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