Todos os cariocas sabem que a situação dos transportes públicos no Rio de Janeiro é caótica. Há muito tempo. Irregularidade de horários, falta de ar condicionado, mau estado de conservação de veículos, dupla função de motoristas, tarifas elevadas que contrastam com a péssima qualidade dos serviços.
E, enquanto os usuários pagam preços altos todos os dias, sem que a política pública de transportes seja reformulada para atender às necessidades quem precisa desses transportes cotidianamente, a atuação da máfia do setor, que sempre denunciei em meus mandatos como vereador e deputado estadual, segue impactando o Rio de Janeiro.
O PSOL sempre denunciou o vínculo de diversos políticos, sobretudo do PMDB, com os empresários de transportes, nesse esquema sórdido que envolveu mais de R$ 120 milhões em repasses na última década e tanto maltratou os usuários ao longo de anos. Agora, temos ainda mais informações sobre essa máfia.
Diversas autoridades fluminenses concederam benefícios fiscais e tarifários ao setor de transportes em troca de pagamentos sistemáticos de propina e de doações irregulares para financiar campanhas eleitorais, segundo o ex-presidente da Fetranspor Lélis Teixeira. Em seu depoimento, ele afirma que repassou mais de 50 milhões de reais para as campanhas do ex-prefeito Eduardo Paes e do prefeito Crivella.
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