Temos que ficar muito atentos a essa negociata entre Crivella e Witzel sobre o Sambódromo. O Carnaval é um patrimônio cultural da cidade do Rio de Janeiro e traz inúmeros retornos financeiros, muito mais do que os gastos. Infelizmente Crivella não emprega os lucros com o carnaval na saúde, na educação e nem na própria festa, que tanto mobiliza nosso povo e atrai turistas de todo o mundo.
O alcaide Crivella, por questões religiosas que não têm relação alguma com políticas públicas, não quer ouvir falar e nem cuidar do Carnaval. Porém, o prefeito passa (esperamos que rápido), enquanto a cidade e o carnaval ficam! A festa faz parte do calendário da cidade e, por lei, é gerida pelo município. Os dois, além de não puxarem uma discussão mais profunda sobre o tema, ainda querem passar por cima das instituições e atropelar a legislação.
Muito me estranha o governador Witzel justificar que o Sambódromo passe para o Estado por ter “mais folga no orçamento” do que a Prefeitura. Então por que os servidores estão há 5 anos sem a recomposição salarial pela inflação? Por que os investimentos em Cultura são quase zerados?
O Estado pode e deve ajudar o carnaval de todos os municípios por meio de apoio, estrutura, leis de incentivos, propaganda, entre outros pontos. Mas a gestão da maior festa popular do mundo tem que ser da Prefeitura e, de preferência, sendo tocada pelo viés cultural e não apenas turístico.
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