Temos acompanhado de perto as questões da Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena. Tendo participado de uma visita técnica e uma primeira audiência pública, promovida pela Comissão de Cultura da Alerj, propomos a instalação de um Grupo de Trabalho (GT), criado a partir de Resolução Conjunta entre as Secretarias de Cultura e de Ciência e Tecnologia (da qual a escola faz parte). O GT serviria para estudar os problemas da instituição, bem como apresentar propostas de recuperação física e reestruturação administrativa e pedagógica. Na proposta que apresentamos, é imperativa a participação da comunidade escolar no Grupo de Trabalho.
Nessa segunda audiência pública, que aconteceu no Teatro da Escola, comprovaram-se as primeiras impressões: o total descaso do governo estadual com a falta de investimentos na instituição.
Reforçamos a importância da criação do Grupo de Trabalho, com a participação do corpo docente e discente, visando à reestruturação da escola, é igualmente urgente.
O estado de abandono em que se encontra o teatro, entre outros equipamentos, tornou-se extremamente perigoso para a integridade física dos estudantes e funcionários; registre-se aqui, que essa escola é um importante patrimônio histórico e cultura da nossa cidade com mais de cem anos de existência.
Para nosso mandato, as questões discutidas nas audiências são urgentes e não podem esperar o próximo ano, a próxima Lei orçamentária, para que o Governo Estadual atenda as reivindicações de professores, alunos e funcionários: concurso público para docentes e funcionários, obras de reforma e infra-estrutura, a extinção da cobrança da taxa de inscrição para alunos, entre outras.
Gratuita, pública e revolucionária desde sua origem, a Escola Técnica Estadual Martins Pena merece nosso respeito e precisa continuar com seu trabalho de referência na formação de novas gerações de artistas para o Rio de Janeiro e para o Brasil.