Artigo nosso publicado no Jornal O Globo (11/6)
“Calam-se todos perante a ocupação de áreas de proteção permanente no Joá, Alto da Boa Vista e outros bairros por nababescas e luxuosas construções. Obscuros acordos e malversações em contratos bilionários como os do Parque e do Campo de Golfe olímpicos, na Barra da Tijuca, ou o Porto Maravilha, no Centro, são simplesmente esquecidos
(…)
Os mais pobres já não cabem mais nem na favela. Seu destino é a rua, o crack ou novas fronteiras de favelização nas áreas dominadas por todo tipo de bandidagem nos confins de nossas periferias mais distantes e desassistidas. Criminalizá-los é o verdadeiro crime de lesa-humanidade”