A construção, em estilo eclético, é um projeto assinado pelos arquitetos Arquimedes Memória, brasileiro, e F. Couchet (Francisque), franco-suíço, discípulos do mestre Heitor de Melo, arquiteto carioca morto precocemente em 1920. Inaugurado em 6 de maio de 1926, o palácio possui afrescos e vitrais no seu interior, além de esculturas. O Plenário é coberto por um vitral abobadado medindo 120m². É considerado o primeiro vitral desenhado no Brasil. Seu autor é o artista brasileiro de ascendência italiana Gastão Formentti, que também era compositor e chegou a ser parceiro de Noel Rosa. Na frente do palácio, pode-se admirar uma estátua em bronze de Tiradentes e duas colunas, em estilo neogrego, das Victórias. O estilo predominou na Europa e nos Estados Unidos no final do século XVIII e início do século XIX.
O Palácio Tiradentes foi erguido no lugar da Câmara dos Deputados – no piso inferior, ficava a Cadeia Velha. Nela, Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, Mártir da Inconfidência Mineira, ficou preso três anos, só saindo dali para ser enforcado, em praça pública, no Largo do Lampadário. O Palácio Tiradentes é sede da Alerj desde 1975, ano da fusão dos antigos estados da Guanabara e do Rio de Janeiro. O prédio está integrado ao corredor cultural do Centro da cidade e é tombado pelo Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Alerj funciona na Rua Primeiro de Março s/nº – Praça XV.