Bolsonaro sancionou hoje a lei de socorro emergencial aos estados e municípios, mas, pra variar, retirou partes importantes do texto. Por exemplo, ao vetar uma parte da proposta aprovada no Congresso, o presidente proíbe que estados e municípios possam reajustar até 31 de dezembro de 2021 — mesmo que só pelo valor da inflação — salários daqueles que prestam serviços funerários e de perícia, profissionais de educação, assistentes sociais e servidores da saúde, ou seja, de trabalhadores essenciais e que estão arriscando suas vidas durante o enfrentamento da epidemia.
Pela lei, servidores do nosso estado, que já estão há seis anos com salário congelado, como é o caso dos profissionais da educação, entre outras categorias, vão amargar mais um ano e meio sem a perspectiva de qualquer correção.
Bolsonaro, no fundo, demonstra o mesmo desprezo pelos servidores que Witzel, seu aliado até outro dia.
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