São muitas as razões que fazem desta medida um absurdo. Escola não é lugar de profissionais treinados para guerras, como são militares das Forças Armadas, mas de profissionais da área da Educação, capacitados para lidar com situações que demandam conhecimento pedagógico e o preparo para mediar conflitos humanos de forma pacífica.
Além disso, o estado tem hoje mais de um milhão de desempregados, incluindo profissionais com experiência em escolas, vivendo em condições de extrema dificuldade, sem nenhuma renda, e o governo quer empregar exatamente uma parcela que conta com ao menos algum tipo de renda, como a de militares da reserva, para funções que não se relacionam com o militarismo.
Seguiremos na luta contra o projeto de militarização das escolas e em defesa de uma educação pública de qualidade, com a valorização dos profissionais da área e um projeto pedagógico norteado por valores democráticos.