Já faz parte da história do estado do Rio de Janeiro, em especial a do Município do Rio, a falta de organização espacial da cidade, e a falta de vontade política para se organizar a ocupação da cidade, no sentido da implantação de uma estrutura de transporte condizente; da adequação fundiária, voltada a qualidade de moradia; ou da implantação de grandes estruturas de “lazer”.
O autódromo está sendo vendido como solução final para todos e qualquer problema da região, o que é uma falácia. De fato, é só mais um ato de especulação. Para o empreendedor, não importa o legado que ele deixa para a cidade. Foi assim na Olimpíada do Rio. O lucro é o que vale. Nós é que lidamos com os esqueletos e os espaços ociosos e abandonados.
Devemos preservar nosso patrimônio natural, e investir naquilo que realmente trará benefícios para nossa população, que há tempos agoniza com o descaso governamental.
Os problemas sociais se resolvem com programas sociais e com vontade política, não com crimes ambientais.
Fora autódromo! A floresta fica! Crivella sai!
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