O que Bolsonaro e Guedes estão fazendo com o povo brasileiro é chantagem. Extinguir os valores mínimos a serem aplicados em Saúde e Educação em troca da volta do auxílio emergencial com o valor diminuído é criminoso. O governo está se aproveitando do momento de desespero dos mais de 60 milhões de brasileiros que perderam o benefício e estão entregues a miséria.
Para Educação, estados precisam investir 25% da receita, e nos serviços de Saúde o montante é de 12%. Segundo dados auditados pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio (TCE-RJ), em 2019, o mínimo para manutenção e desenvolvimento do ensino era de R$ 10.369.289.723, e o estado aplicou R$ 10.133.012.604 (24,43%) , faltando R$ 236.277.119 para cumprir o mínimo. Na Saúde, executou R$ 4.751.503.234 (11,46%), ou seja, também não chegou a cumprir o mínimo constitucional.
Sabemos o quanto essas áreas são fundamentais para a nossa população. Sabemos também que vêm sendo sucateadas por anos a fio e que precisamos melhorar a gestão dos recursos. Acabar com a obrigatoriedade da aplicação desses valores em educação é tirar a oportunidade de gerações que dependem do ensino púbico. Na saúde, é o fim do SUS, tão necessário e relevante para o povo brasileiro. A Câmara precisa barrar esse absurdo!
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