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O Rio de Noel

“Quando o apito da fábrica de tecidos/ Vem ferir os meus ouvidos/ Eu me lembro de você/
Mas você anda/ Sem dúvida bem zangada/ E está interessada/ Em fingir que não me vê/
Você que atende ao apito de uma chaminé de barro/ Porque não atende ao grito/
Tão aflito/ Da buzina do meu carro”.

Para quem não reconheceu, estes são versos da canção “Três Apitos”, de Noel Rosa, que nasceu há exatos 100 anos atrás. Não por acaso pipocam aqui e ali obras e eventos que fazem referência à obra deste artista singular. O livro “O Morro e o Asfalto no Rio de Noel Rosa”, da Aprazível Edições – organizado por Leonel Kaz e Nigge Lode, com textos do jornalista João Máximo, é recheada de histórias e fotos (são ao todo 175!). Mostra o Rio deste artista que viveu apenas 26 anos mas deixou extensa produção musical. A intenção, segundo João Máximo, era “fazer uma viagem pelo Rio tendo as músicas de Noel como fio condutor”. Nas fotos, imagens do Boulevard 28 de Setembro apenas com casas, o Morro de São Carlos, a Lapa dos malandros e poetas, os cinemas e teatros da época. Uma boa oportunidade para se conhecer Noel e ver a cidade através dele.

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