Quando, em 2009, a professora Andrea de Jesus Resende pulou de um bondindo reformado desgovernado, foi atropelada e morreu, a Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa alertou para o problema estrutural na novas composições. Uma relatório do CREA denunciou, então, a falha no sistema de freios e condenou os sete VLTs que substituiram antigos bondes. A AMAST exige a retirarada de circulação dos bondes novos. Ao anunciar as mudanças no sistema, o interventor Rogério Onofre – presidente do Detro – não deixou claro se os VLTs serão descartados.
Foi anunciado pelo interventor que haverá troca no sistema de trilhos, recuperação da via aérea e cabeamento elétrico, construção de nova subestação e reforma de 13 bondes. Mas não se discriminou que tipo de bonde será adotado pela nova gestão. Como o retorno dos bondes já foi anunciado para 2012, em tese, há tempo para planejar e optar por modelos eficientes e, de fato, seguros.
Antes do trágico acidente anunciado, aconteceram várias colisões, sem vítimas, entre bondes e ônibus. E dias antes do bondinho descarrilhar na Rua Joaquim Murtinho, outra composição perdeu o freio e colidiu em um táxi.
Você concorda que os bondes VLTs devem sair, definitavemente, de circulação? Você acredita que os bondes voltarão a circular mesmo em 2012?
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