Rio antigo: as palmeiras imperiais do Jardim Botânico

Não foi só a Rua Paissandu, que corta os bairros das Laranjeiras e do Flamengo, que recebeu palmeiras imperiais. Antes dela, o Jardim Botânico havia recebido o primeiro exemplar no país da Roystonea Oleracea, plantada pelo então príncipe regente, D. João VI, em 1809. As “allée des palmiers du Jardin Botanique” foram registradas pelas lentes mágicas do fotógrafo Marc Ferrez, em 1890.

Florescendo pela primeira vez em 1829, a palmeira imperial plantada no Jardim Botânico ficou conhecida como Palma Mater. Foi deste primeiro exemplar, plantado em 1809, que descenderam as palmeiras imperiais plantadas pelo país. Em 1972, um raio destruiu a mãe de todas as palmeiras imperiais do Brasil. Na época, tinha 38,70 metros.

Curiosidades: a palmeira imperial – Roystonea oleracea – também é conhecida como Palma Mater é originária adas Antilhas. Teria sido aclimatada pelos franceses no jardim botânico La Gabrielle, instalado na Guiana Francesa e depois transportada para o Jardin de Pamplemousse, nas Ilhas Maurício.

D. João VI, o Clemente”, na época ainda era príncipe regente. Com a morte de sua mãe, a rainha Maria I (a Louca), em 1816, o príncipe regente foi aclamado Rei de Portugal, Brasil e Algarves.

O Jardim Botânico do Rio foi fundado em 1808 por uma decisão do príncipe regente, que queria instalar uma fábrica de pólvora no local, além de um jardim com espécies de diversas partes do mundo.

Foto Marc Ferrez 1890 – Acervo IMS

 

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