Educador, filósofo e escritor, Paulo Freire é muito mais reconhecido pelo mundo afora do que no Brasil, onde, duas décadas após sua morte, suas ideias voltaram a ser consideradas perigosas. O “perigo” reside no fato de que seus métodos inovadores de educação sempre tiveram como foco a transformação social.
Exatamente por esse motivo, ele foi perseguido e preso durante a ditadura militar, ficando exilado durante 16 anos. E exatamente por isso é atacado hoje por pessoas suficientemente ignorantes para achar que as universidades de Oxford e Harvard estão acometidas pelo “marxismo cultural”, por exemplo, por terem Paulo Freire na formação de seus professores.
É dele a terceira obra mais citada em trabalhos de ciências humanas no mundo, “A Pedagogia do Oprimido”, a única obra brasileira que está entre as cem mais lidas nas disciplinas de países de língua inglesa.
Agraciado com cerca de 48 títulos, entre doutor honoris causa e outras honrarias de universidades e organizações brasileiras e do exterior, Freire foi um incansável defensor de uma educação emancipadora, libertadora, baseada na consciência crítica.
O Patrono da Educação Brasileira é um orgulho permanente para o nosso país e especialmente para cada um de nós que, inspirados em seu legado e sua luta, defendemos uma educação pública de qualidade, crítica, democrática, transformadora.
Viva Paulo Freire!
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